"Tudo tem um início, meio e fim; tudo possui um contexto." Essa afirmação ganha máxima relevância diante da ignorância intelectual e individualista, onde a compreensão da vida alheia muitas vezes é nublada pela lógica pessoal, sem considerar as experiências vividas por cada indivíduo.
"A mania de falar da vida alheia e não cuidar da sua" revela um desvio de caráter. Como Zygmunt Bauman expressou, "a arte da vida consiste em fazer da vida uma obra de arte". No entanto, aqueles que pregam a moral muitas vezes são os primeiros a disseminar palavras nocivas de ódio, preconceito e inveja.
"Todos têm um teto de vidro e seus contextos. Então, por que atacar o próximo?" A resposta reside na natureza dessas pessoas, que se revelam como seres "ruins de alma", como Bauman poderia descrever. Julgam sem critério, vivem uma vida fundamentada em bases frágeis e parecem não ter solução, pois não demonstram vontade nem arrependimento por seus atos, contando-os com orgulho.
"Nesta época do ano, a hipocrisia e os abusos comportamentais se tornam mais evidentes." É um momento em que a intolerância e a falta de empatia atingem seu ápice, destacando a necessidade urgente de refletirmos sobre nossas próprias atitudes e promovermos uma mudança verdadeira em direção a uma convivência mais respeitosa e compassiva, como sugere Bauman em sua obra.
